"Os Ratos" de Dyonélio Machado, livro de 1936, marca o seu tempo e se perpetua pelos nossos dias: sua atualidade está no fato de narrar o cotidiano terrível de um ser humano que busca incessantemente resolver um problema banal: pagar o leiteiro e ficar de olho nos ratos que talvez o assaltem.
Caríssimo amigo pessimista, antes do livro, como você se sentiria ao ser chamado de rato? Como pessimista seria um privilégio; como outro qualquer estaria esbravejando aos quatro ventos sua indignação.
Mas antes do livro e de sua resposta, veja o que o dicionário - pai de todos os burros, pessimistas ou otimistas - nos diz do pobre bichinho: "Rato, s.m. Designação de mamíferos roedores cujas espécies mais comuns são: o rato-doméstico (Rattus Rattus (Lin.)), o ratazana de esgoto (Rattus norvegicus (Lin.)), o rato-calunga (Mus Musculus (Lin.)) etc; larápio, ratoneiro; - de biblioteca: indivíduo maníaco por investigações em biblioteca e arquivos; - de hotel: gatuno que age nos hotéis; - de sacristia: carola que anda sempre nas igrejas e sacristias; - adj. da cor do rato: cavalo rato; excêntrico; ridículo."
Tais mamíferos roedores servem à ciência, desde épocas remotas, como cobaias para as pesquisas de cientistas que buscam a cura para as doenças. Está escrito em algum lugar que, na falta do rato, o ser humano seria acometido por muitas doenças que acabam primeiramente atingindo o roedor. O homem sobreviveu até hoje graças ao emprego das táticas de ratazanas: desde morar em cavernas, favelas, prédios de oitocentos andares até morar em esgotos; desde comer a carne animal - pútrida e fétida - até a própria carne, quando sente fome.
Assim sendo, BUÊ lança aqui um manifesto: viva o Rattus Rattus, o Rattus norvegicus e o Mus Musculus, redentores da civilização. Que os roedores desapareçam para aniquilar a raça humana. Só assim o mundo seria mais belo.
Mas enquanto o fim não vem, fica para amanhã outras idéia-otas sobre "Os Ratos" - se não chover e acabar com a energia que alimenta o maldito computador.
Assim sendo, BUÊ lança aqui um manifesto: viva o Rattus Rattus, o Rattus norvegicus e o Mus Musculus, redentores da civilização. Que os roedores desapareçam para aniquilar a raça humana. Só assim o mundo seria mais belo.
Mas enquanto o fim não vem, fica para amanhã outras idéia-otas sobre "Os Ratos" - se não chover e acabar com a energia que alimenta o maldito computador.
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