O HOLOCAUSTO BRASILEIRO

Ah... Meu pessimismo e ateísmo estavam, vamos dizer, arrefecidos... Coube à "cordialidade" do brasileiro acordá-los. Barbacena nunca mais!

Leituras que fortalecerão o nosso pessimismo.

  • "As Intermitências da Morte" de Saramago
  • "Os Ratos" de Dyonélio Machado

16.11.13

PARTE DO VOTO DO MINISTRO LUÍS ROBERTO BARROSO NOS SEGUNDOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO JULGAMENTO DO MENSALÃO.

"(...) No tocante ao direito penal, este processo também pode se transformar em um momento de reflexão. É uma área em que o Direito brasileiro está desarrumado, tanto do ponto de vista filosófico quanto normativo. Quanto de direito penal? Para quem o direito penal? 
Temos milhares de condenados por pequenas quantidades de maconha, e pouquíssimos condenados por golpes imensos na praça. Para ir preso no Brasil, é preciso ser muito pobre e muito mal defendido. O sistema é seletivo, é um sistema de classe. Quase um sistema de castas. (...)"

Instituto de Defensores de Direitos Humanos


Quem é Rafael Braga Vieira – em busca da resposta - Postado por Ize em dezembro 10, 2013






Mais de cinco meses depois de ter sido preso por portar água sanitária e Pinho Sol perto de um protesto no centro do Rio de Janeiro, o morador de rua Rafael Braga Vieira recebeu a primeira visita na sexta-feira passada, dia 6, no complexo penitenciário de Japeri. Só então ficou sabendo da notícia que circulava há três dias pelos jornais de todo o país: fora condenado a 5 anos e 10 meses em regime fechado pelo “crime”.
A visita era a advogada Raphaela Lopes, do Instituto de Defensores de Direitos Humanos, que assumiu a sua defesa e vai recorrer. Rafael estava cabisbaixo, amedrontado e ficou perplexo com a condenação. Depois do encontro, a advogada reforçou sua tese: a polícia e a justiça ignoraram direitos e princípios básicos pelo fato de Rafael ser morador de rua, pobre e negro – uma pessoa sem defesa ou rede de apoio.
O exemplo mais gritante é a imagem de sua prisão: Rafael foi algemado pelos pés, uma prática de humilhação que deveria estar banida das penitenciárias do país. “Até o uso de algemas no braço hoje é condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), o policial só pode algemar se o preso oferecer risco. Imagina nos pés? É desumano, prática do século retrasado, o que se fazia com os escravos”, argumenta Raphaela. A foto foi publicada pelo site Rio na Rua, que faz cobertura independente dos protestos.
Para tentar responder a pergunta do post passado “Quem é Rafael Braga Vieira?“e entender o que essa condenação pode representar para o Brasil, o blog entrevista a advogada e única pessoa a visitá-lo até agora.
Como será a defesa de Rafael?
Ele foi condenado por porte de material explosivo, mas foi flagrado com duas garrafas plásticas. O coquetel molotov necessariamente precisa de garrafa de vidro, é assim que a fagulha se espalha. O juiz diz ainda que uma das garrafas tinha quantidade mínima de álcool e o condena por uma suposta intenção de incendiar. Essa é uma a arbitrariedade sem base jurídica. Assumir que a pessoa tem a intenção de incendiar só porque ela está andando com uma garrafa que contém álcool?
O que ele tem a dizer sobre os protestos?
Nada. Ele não estava na manifestação. Ele não tem nenhum tipo de ligação com as manifestações. Foi a pessoa errada na hora errada.
Poderia falar um pouco sobre quem é Rafael Braga Vieira?
Ele é negro, tem 25 anos, cursou até a 5a série, tem 6 irmãos, a mãe dele mora na Penha ele trabalha em brechós na Praça XV de Novembro. É complicado descrever alguém que se conheceu na cadeia, a pessoa está com medo, o tempo todo recebendo ordens, ele mal olhava nos nossos olhos.
Como ele reagiu à notícia da condenação?
Ele ficou surpreso com a rigidez e por ser em regime fechado. Nos pediu para contatar a sua mãe, que ainda não está sabendo da prisão.
Qual sua avaliação desse caso?
O juiz tira dele direitos básicos, como o benefício da dúvida. No direito penal, há a presunção da inocência. Ou seja, se há alguma dúvida, é preciso dar ao réu o benefício da dúvida. O Rafael teve esse benefício negado, como se certos princípios não se aplicassem a ele. Na minha avaliação, ele não foi condenado por um crime, ele foi condenado por ser morador de rua, pobre, negro. Isso fala muito sobre o atual cenário que vivemos no Rio de Janeiro, onde cresce um modelo de cidade excludente, para poucos, elitista. Pessoas como o Rafael não são desejadas nesse cenário. Esse discurso pode soar radical, mas é a forma como as coisas acontecem, como a argumentação contra ele é construída na sentença.

O que esse caso diz sobre o modo como o estado e a justiça lidam com os protestos?

Existe uma pressão para que pessoas sejam responsabilizadas pelo quebra-quebra e vandalismo. As pessoas detidas servem como bode expiatório. O que me intriga é a resposta do estado aos protestos: não há diálogo, abertura para entender o motivo da insatisfação. O estado só responde com mais repressão e criminalização. Que democracia é essa? As pessoas estão protestando dentro de um contexto político, mesmo aquelas que estão quebrando as coisas. O Rio tem um contexto violento de cerceamento e exclusão das populações pobres. A forma como a cidade está sendo preparada para os megaeventos é uma pauta política, mas não há disponibilidade do estado em dialogar.

A condenação de Rafael pode servir como um recado para assustar futuras manifestações?
Sem dúvida. Principalmente pela pena tão alta. Mais uma vez, a reação do estado é a criminalização.
Tem mais alguma coisa a acrescentar sobre Rafael?
Nós fizemos exatamente essa pergunta a ele “tem alguma coisa que você queira falar pras pessoas lá fora?”. Ele não disse nada. Só frisou a vontade de que sua mãe ficasse sabendo.

Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/blogs/3-por-4/quem-%C3%A9-rafael-braga-vieira-em-busca-da-133032137.html#more-id
Ele ficou surpreso com a rigidez e por ser em regime fechado. Nos pediu para contatar a sua mãe, que ainda não está sabendo da prisão.
Qual sua avaliação desse caso?
O juiz tira dele direitos básicos, como o benefício da dúvida. No direito penal, há a presunção da inocência. Ou seja, se há alguma dúvida, é preciso dar ao réu o benefício da dúvida. O Rafael teve esse benefício negado, como se certos princípios não se aplicassem a ele. Na minha avaliação, ele não foi condenado por um crime, ele foi condenado por ser morador de rua, pobre, negro. Isso fala muito sobre o atual cenário que vivemos no Rio de Janeiro, onde cresce um modelo de cidade excludente, para poucos, elitista. Pessoas como o Rafael não são desejadas nesse cenário. Esse discurso pode soar radical, mas é a forma como as coisas acontecem, como a argumentação contra ele é construída na sentença.
O que esse caso diz sobre o modo como o estado e a justiça lidam com os protestos?
Existe uma pressão para que pessoas sejam responsabilizadas pelo quebra-quebra e vandalismo. As pessoas detidas servem como bode expiatório. O que me intriga é a resposta do estado aos protestos: não há diálogo, abertura para entender o motivo da insatisfação. O estado só responde com mais repressão e criminalização. Que democracia é essa? As pessoas estão protestando dentro de um contexto político, mesmo aquelas que estão quebrando as coisas. O Rio tem um contexto violento de cerceamento e exclusão das populações pobres. A forma como a cidade está sendo preparada para os megaeventos é uma pauta política, mas não há disponibilidade do estado em dialogar.
A condenação de Rafael pode servir como um recado para assustar futuras manifestações?
Sem dúvida. Principalmente pela pena tão alta. Mais uma vez, a reação do estado é a criminalização.
Tem mais alguma coisa a acrescentar sobre Rafael?
Nós fizemos exatamente essa pergunta a ele “tem alguma coisa que você queira falar pras pessoas lá fora?”. Ele não disse nada. Só frisou a vontade de que sua mãe ficasse sabendo.


13.7.13

http://vimeo.com/66842131#t=71


30.5.13

Cuidado! Ela mata.

Blog do Iturrusgarai

9.5.13

Atentado em Bangladesh: os terroristas somos todos nós.








A morte pela camisa que estamos usando

Mais do que a corrupção e as deficiências dos códigos de edificações, a exigência de custo baixo é a culpada pela tragédia em Bangladesh

09 de maio de 2013 | 2h 01
O Estado de S.Paulo
A morte de mais de 800 operários de uma fábrica de confecção instalada no Rana Plaza, em angladesh, que desabou no dia 24, é uma tragédia que coloca em foco os problemas generalizados existentes no setor global do vestuário. Mas será a faísca que finalmente produzirá as tão necessitadas reformas em âmbito global?
Depois de desastres como o de Rana ou o incêndio em outra fábrica de confecção - também em Bangladesh, em novembro -, a tendência é bancarmos o detetive e colocar a culpa em alguém, seja o proprietário do imóvel, a corrupção, as leis permissivas ou a fiscalização inexistente.
Artigos e artigos na imprensa concentraram-se em descobrir a prova definitiva, como se houvesse uma única causa - sem a qual os operários hoje estariam sãos e salvos. Ou então, a cobertura das tragédias é conduzida como se fossem desastres naturais, que despertam a compaixão pública até a atenção da sociedade voltar-se para o próximo incidente.
Sim, buscamos justiça. Mas no ímpeto de resolver o caso ou ajudar as vítimas nos recusamos a ver os verdadeiros culpados: a indústria global do vestuário e nós mesmos - pois somos cúmplices quando apoiamos ou ignoramos um sistema de comércio e terceirização do trabalho cuja finalidade é contornar regulamentos de todos os tipos, na busca do lucro máximo em detrimento das pessoas.
De acordo com Juliet Schor, professora de Sociologia do Boston College, o custo das roupas em dólares caiu 39% desde 1994.
Temos de nos perguntar até que ponto a nossa demanda por uma camiseta de US$ 5 e enormes descontos num jeans não são responsáveis por desastres como esses.
O que ocorreu em Rana foi comparado ao incêndio, em 1911, na fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York. Ambos os desastres ocorreram em fábricas de roupas e resultaram em muitas mortes (na Triangle, foram 146). O incêndio na fábrica de Nova York permaneceu na memória coletiva dos americanos e tornou-se um exemplo dos terríveis problemas de um país em fase de industrialização.
Lembramos do incêndio não em razão das mortes - uma vez que trabalhadores infelizmente morrem regularmente na indústria americana -, mas porque fomos forçados a confrontá-lo. Os trabalhadores do setor de confecção recusaram-se a retornar silenciosamente ao trabalho.
Seus protestos em massa e a cólera coletiva obrigaram os consumidores de classe média a encarar a própria culpa e juntos pleitearam mudanças políticas.
Com essas mudanças foram aprovados novos códigos de saúde e segurança, reformas nas leis trabalhistas e regulamentos modernos para uma indústria primitiva. Essas reformas iniciadas para os trabalhadores do setor de vestuário acabaram sendo adotadas para todos os trabalhadores em Nova York e fizeram do Estado um modelo para a nação.
O simples fato de tudo isso ter sido o resultado de trabalhadores exercendo seus direitos foi esquecido no relato da história da fábrica Triangle, ao passo que muita atenção é dada às portas trancadas com correntes ou às violações de códigos de edificações - que se tornaram um mito urbano e se desviam da verdade.
Naturalmente, não podemos ignorar a responsabilidade do proprietário da empresa ou do prédio - ou das autoridades locais. Mas se nos concentrarmos inteiramente neles vamos nos iludir em relação aos problemas de fato.
Em vários aspectos o setor do vestuário permanece inalterado desde 1911. Ele ainda é ferozmente competitivo, com margens mínimas. E ainda é dominado pelo sistema de terceirização.
Hoje as grandes lojas e marcas contratam a produção dos fabricantes porque elas não possuem meios próprios. então, as empresas contratantes terceirizam o trabalho para outras, reduzindo um pouco suas margens.
A distância entre a marca e os que fabricam a roupa é grande e com frequência desconhecida, oculta nos diversos estágios do processo. E cada fase depende da capacidade de contratação de mão de obra cada vez mais barata para aumentar os lucros. As localizações dessas fábricas mudaram, mas o sistema permanece.
Nossas roupas vêm de locais como Rana onde, como em 1911, o operário médio é uma jovem trabalhando em condições terríveis por um salário de fome.
Logo após o incêndio na Triangle Shirtwaist, durante um funeral, a sindicalista Rose Schneiderman levantou-se e discursou para a multidão. Suas palavras deveriam nos sensibilizar ainda hoje. "Toda semana fico sabendo da morte prematura de uma das minhas colegas de trabalho. Anualmente milhares são mutiladas. Por que a vida de homens e mulheres é tão barata e a propriedade tão sagrada? Existem tantos de nós para uma vaga que pouco importa se 146 morreram queimados. Nos ofereceram alguns dólares para as mães, irmãos e irmãs desolados, como se fosse um donativo, a título de caridade. Mas cada vez que os trabalhadores protestam da única maneira que conhecem contra as condições de trabalho insuportáveis, a mão forte da lei é usada para nos pressionar vigorosamente."
Rana deve ser tão importante para nós, no plano global, quanto o incêndio da Triangle. Deve nos forçar a acordar e, como consumidores, apoiar os trabalhadores que fabricam nossas roupas.
Temos a responsabilidade moral de exigir que as roupas de marcas que usamos não sejam costuradas com sangue. Se não fizermos nada e simplesmente esperarmos pela próxima tragédia, continuaremos culpados, como foi delatado por Rose Schneiderman em 1911. / TRADUÇÃO DE TEREZA MARTINO

21.3.13

OTIMISTA? COMO? PAÍS DE MERDA!



O país que não estabelece como prioridade a EDUCAÇÃO determina o seu futuro aplicado em SEGURANÇA. Os concursos abaixo oferecidos pelo estado do Paraná revelam essa face medonha do Brasil. Quem se habilita: agente penitenciário ou professor?



423 vagas até
R$ 3568,45
Agente Penitenciário

Curso Ensino Médio

13.771 vagas até
R$ 1348,94
Professores
Curso Superior



13.3.13

Butcher Billy → Como visto na Forbes: Sympathy for the Devil # ButcherBilly



                                                       

E O PAPA?

27.1.13

Wislawa Szymborska

O FIM E O INÍCIO
Depois de toda guerra
alguém tem que fazer a faxina.
As coisas não vão
se ajeitar sozinhas.
Alguém tem que tirar
o entulho das ruas
para que as carroças possam passar
com os corpos.
Alguém tem que abrir caminho
pelo lamaçal e as cinzas,
as molas dos sofás,
os cacos de vidro,
os trapos ensangüentados.
Alguém tem que arrastar o poste
para levantar a parede,
alguém tem que envidraçar a janela,
pôr as portas no lugar.
Não é fotogênico
e leva anos.
Todas as câmeras já foram
para outra guerra.
Precisamos das pontes
e das estações de trem de volta.
Mangas de camisas ficarão gastas
de tanto serem arregaçadas.
Alguém de vassoura na mão
ainda lembra como foi.
Alguém escuta e concorda
assentindo com a cabeça ilesa.
Mas haverá outros por perto
que acharão tudo isso
um pouco chato.
De vez em quando alguém ainda
tem que desenterrar evidências enferrujadas
debaixo de um arbusto
e arrastá-las até o lixo.
Aqueles que sabiam
o que foi tudo isso,
têm que ceder lugar àqueles
que sabem pouco.
E menos que pouco.
E finalmente aos que não sabem nada.
Alguém tem que deitar ali
na grama que cobriu
as causas e conseqüências,
com um matinho entre os dentes
e o olhar perdido nas nuvens.

WISLAWA SZYMBORSKA tradução REGINA PRZYBYCIEN


Coação

Comemos a vida de outros para viver.
A falecida costeleta com o finado repolho.
O cardápio é um necrológio.

Mesmo as melhores pessoas
precisam morder, digerir algo morto,
para que seus corações sensíveis
não parem de bater.

Mesmo os poetas mais líricos.
Mesmo os ascetas mais severos
mastigam e engolem algo
que, afinal, ia crescendo.

Custa-me conciliar isso com os bons deuses.
Talvez crédulos,
talvez ingênuos,
deram à natureza todo o poder sobre o mundo.
E é ela, louca, que nos impõe a fome,
e ali onde há fome
finda a inocência.

À fome se juntam logo os sentidos:
o paladar, o olfato, o tato e a visão,
pois não é indiferente quais iguarias
e em quais pratos.

Até a audição participa
no que sucede, pois à mesa
não raro há conversas alegres.

24.1.13

Religião e Erotismo: uma visão do paraíso na terra das touradas.

Mulher mostra os seios durante abertura do festival de São Firmino, em Pamplona. Espanha, 6 de julho de 2011.

EFE/Jesús Diges

Religião, Riqueza e pobreza .

A revista Forbes divulgou recentemente listagem dos pastores mais ricos do Brasil. Faço abaixo uma comparação entre a riqueza das igrejas informadas na reportagem acrescida da igreja católica e a renda per capita dos seus adeptos. A informação abrangendo todas as religiões que se proliferam pelo país pode ser visualizada em http://oglobo.globo.com/infograficos/censo-religiao-detalhes/:


IGREJA UNIVERSAL DO REINO DE DEUS
PASTOR: EDIR MACEDO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 1.900.000.000,00
ADEPTOS DA IGREJA: 1.870.771
RENDA PER CAPITA DOS ADEPTOS: R$ 512,00














IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS
PASTOR: VALDEMIRO SANTIAGO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 440.000.000,00
ADEPTOS DA IGREJA: 351.436
RENDA PER CAPITA DOS ADEPTOS: R$ 538,00


IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS
PASTOR: SILAS MALAFAIA
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 300.000.000,00
ADEPTOS DA IGREJA:  11.882.821
RENDA PER CAPITA DOS ADEPTOS: R$ 449,00


IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUS
PASTOR: ROMILDO RIBEIRO SOARES (RR SOARES)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 250.000.000,00
ADEPTOS DA IGREJA: 356.081
RENDA PER CAPITA DOS ADEPTOS: R$ 601,00


IGREJA APOSTÓLICA RENASCER EM CRISTO
PASTOR: ESTEVAM HERNANDES FILHO E ESPOSA
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: R$ 130.000.000,00
ADEPTOS DA IGREJA: 58.416
RENDA PER CAPITA DOS ADEPTOS: R$ 936,00


IGREJA CATÓLICA, APOSTÓLICA, ROMANA
PASTOR: PAPA BENTO XVI
PATRIMÔNIO LÍQUIDO:  INCALCULÁVEL (SOMENTE NA DIVISÃO MENNINI QUE ADMINISTRA O PATRIMÔNIO DA SANTA SÉ OS ATIVOS SUPERAM R$ 1.800.000.000,00)
ADEPTOS DA IGREJA NO BRASIL: 122.683.047
RENDA PER CAPITA DOS ADEPTOS NO BRASIL: R$ 781,00

23.1.13

Religião e Armas: meu pessimismo elevado às alturas.

Imagem do dia 23 de janeiro de 2013:
Sacerdote ortodoxo abençoa rifles durante uma cerimônia em que novos recrutas recebem suas armas em base militar do interior de Belarus.
Foto de Vasily Fedosenko/Reuters.

Sacerdote abençoa rifles em cerimônia em Belarus (Vasily Fedosenko/Reuters)



9.1.13

O inferno após trinta minutos

 (Honkawa Elementary School)

Foto rara da bomba atômica é encontrada em escola primária de Hiroshima

Publicação: 09/01/2013 10:36 Atualização:
Tóquio - Uma foto rara mostrando uma nuvem em forma de cogumelo causada pela bomba atômica de Hiroshima foi descoberta nesta cidade, divulgou o curador do Memorial da Paz, nesta quarta-feira.

Acredita-se que a imagem em preto e branco tenha sido tirada meia hora após o bombardeio no dia 6 de agosto de 1945, a cerca de 10 quilômetros a leste do epicentro. "A existência deste registro já era conhecida nos livros de história, mas esta é a primeira vez que a fotografia original foi descoberta", explicou o curador do Memorial da Paz de Hiroshima ao destacar a raridade de uma foto que registra a nuvem de cogumelo dividida em dois".
A foto foi encontrada no meio de artigos relacionados à bomba atômica, que estão sob a guarda da escola primária Honkawa na cidade de Hiroshima. As imagens mais conhecidas após a explosão da bomba são aéreas e foram tiradas por militares americanos.

O bombardeiro americano B-29 chamado "Enola Gay" jogou a bomba atômica sob o codinome "Little Boy" transformando a cidade no oeste do Japão em um inferno nuclear. A bomba matou um número estimado de 140 mil pessoas no momento que a segunda guerra mundial já estava próxima do fim. Três dias depois, uma segunda bomba atômica sob o codinome de "Fat Man" foi despejada na cidade de Nagasaki, tirando outras 70 mil vidas.