O HOLOCAUSTO BRASILEIRO

Ah... Meu pessimismo e ateísmo estavam, vamos dizer, arrefecidos... Coube à "cordialidade" do brasileiro acordá-los. Barbacena nunca mais!

Leituras que fortalecerão o nosso pessimismo.

  • "As Intermitências da Morte" de Saramago
  • "Os Ratos" de Dyonélio Machado

27.9.08

Para não nos esquecermos...


"No dia 6 de agosto de 1945, precisamente às oito e quinze da manhã, hora do Japão, quando a bomba atômica explodiu sobre Hiroshima..."

"Então um imenso clarão cortou o céu... se lembraria nitidamente de que o clarão partiu do leste em direção ao oeste, da cidade em direção às montanhas. Parecia um naco de sol."

"... um clarão de um branco intenso, de um branco que nunca tinha visto até então, iluminou todas as coisas."

"E então viu o clarão, que na posição em que se achava -...-, pareceu-lhe de um amarelo intenso."

"Ao ver o terrível clarão - que, diria mais tarde, lembrou-lhe uma história que lera na infância, sobre a colisão de um meteoro imenso com a Terra..."

"... o clarão da bomba refletiu no corredor como um gigantesco flash fotográfico."

"... um clarão ofuscante encheu a sala."

O texto recortado é de autoria de John Hersey. Seu livro-reportagem "Hiroshima" descreve o exato momento em que seis sobreviventes japoneses começam a viver o inferno aqui na terra, após a explosão da bomba atômica que matou centenas de milhares de pessoas.

É impossível imaginarmos o terror que brotou dos céus e se espalhou pela cidade de Hiroshima. Terror que, ao menos, a reportagem tenta descrever para que não percamos de vista o poder descomunal destrutivo da energia atômica.

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